segunda-feira, 1 de junho de 2015

BIBLIOTECÁRIO, VOCÊ CONHECE A SUA HABILIDADE?


por Fabíola Maria Pereira Bezerra


Existe uma frase que gosto bastante e que diz mais ou menos assim: “Sozinho ando mais rápido, mas aquele que vai acompanhado chega mais longe”. No mundo corporativo essa frase reflete a união da equipe na busca de objetivos comuns.

Cada pessoa tem uma habilidade, que muitas vezes chamamos de “dom”, embora sejam coisas diferentes. A habilidade é natural, ou seja, é algo que a pessoa recebe quando nasce. O dom, por outro lado, é espiritual, é dado por Deus para que alguém cumpra uma missão, ou algo assim.

Não é raro ouvirmos de colegas de trabalho queixas ou relatos de insatisfação sobre situações pontuais, ou mesmo sobre atribuições designadas a eles pelos gestores, que não condizem com seu perfil, e estão distantes de suas habilidades pessoais. Algumas vezes ficam as dúvidas: a insatisfação é motivada pela incompatibilidade com a função? O gestor desconhece as habilidades de sua equipe? 

Levando essa problemática para o universo das bibliotecas é fácil entender as seguintes situações:


  • Bibliotecários com habilidades para o processo técnico dificilmente conseguem interagir com usuários oferecendo a contento um serviço de atendimento;
  • Bibliotecários com habilidades para trabalhar com pessoas podem ficar completamente “perdidos” em serviços meramente técnicos;
  • Bibliotecários com habilidades em gestão de pessoas devem ser alocados para gerir bibliotecas;
  • Bibliotecários com habilidades para funções administrativas devem trabalhar no processo de compras, por exemplo.


Entendemos que nem todas as bibliotecas têm o privilégio de possuir mais de um bibliotecário. Nesses casos, o “bibliotecário multiuso” aprende forçosamente a lidar com todas as funções que o cargo lhe exige. Não sendo uma situação ideal, obviamente o resultado ficará comprometido. 

Mesmo em situações-limite, é importante cada profissional conhecer suas habilidades e procurar aplicar suas aptidões para obter resultados satisfatórios. Dessa forma, acreditamos que haverá redução de insatisfação profissional, crescimento de motivação e aplicação de resultados. Cada profissional com sua habilidade, cada habilidade em busca de resultados diferenciados.

E se você ainda não percebeu qual a sua habilidade, é hora de propor um rodízio de atividades onde trabalha! Quem sabe assim você não desperta um grande profissional “adormecido”?

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