quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

BIBLIOTECÁRIO, FIQUE DE OLHO NO USUÁRIO!

por Ana Luiza Chaves







No período de férias costumamos ficar um tanto “deprê” em função da ausência ou mesmo da queda do movimento na biblioteca. Aquela azáfama natural do atendimento, das presenças e do entre e sai dos usuários, cada um em busca de suas demandas, é sangue que pulsa nas veias do bibliotecário, ainda que solitário.

Bancos vazios, livros quietos em seus espaços de classificação, prateleiras repletas e completas, terminais parados na tela de proteção, nenhuma ou pouca ação, por outro lado, as mentes estão cheias, trabalhando, pensando nos desafios para o início do semestre e nas estratégias para vencê-los. Principalmente, para quem “escapou” do planejamento estratégico de final de ano, aliás, já falamos aqui sobre a necessidade desse instrumento.

É hora de pensar fora do quadrado, também já falamos disso por aqui. É hora de cumprir os objetivos de sua unidade com criatividade e inovação, visando superar as expectativas do seu usuário.
Uma reunião com toda a equipe, a fim de comparar os dados do ano que passou com os do ano anterior, e constatar o que cresceu e o que deixou de crescer, de iniciar uma sessão de brainstorming, continuando com a aplicação do ciclo PDCA, fundamental, para a verificação, tomada de decisão e ação.

Afinal, quem é que gosta de começar o ano na mesmice, fazendo tudo igual, da forma como era feito antes? As mudanças não precisam ser radicais, até porque são difíceis e, muitas vezes inviáveis, inexecutáveis. Uma pequena mudança, muitas vezes, faz toda a diferença. 

E essa mudança, muitas vezes, vem do próprio usuário que, naturalmente, deixou a dica, por isso, ficar de olho nos seus movimentos, nas suas falas, nos seus argumentos, é fundamental para conhecê-lo melhor.

Se os bancos estão vazios, vamos aproveitar e ficar de mentes cheias.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

BIBLIOTECÁRIO, VOCÊ NÃO É DADO PARA PENSAR QUADRADO!



por Fabíola Bezerra

Gostaria, inicialmente, de perguntar: o que te motivou a fazer Biblioteconomia? Acredito que as motivações foram diversas. Você poderia me ajudar a pontuar algumas hipóteses? Vamos lá...


  • Porque gosta de ler;
  • Porque conhece alguém que é bibliotecário e que admira;
  • Porque teve a oportunidade de conhecer um bibliotecário atuante que lhe ajudou em determinado momento;
  • Porque sempre teve hábito de frequentar bibliotecas;
  • Porque sempre aparece concurso público para bibliotecário;
  • Porque acredita ser um curso fácil para passar em uma universidade federal;
  • Porque gosta de tecnologias, e o curso utiliza muitas tecnologias de informação e comunicação;
  • Porque não gosta da área das exatas;
  • Porque não sabia o que queria cursar no Ensino Superior etc.

Bem, passada esta fase inicial até chegar à universidade, outros questionamentos podem surgir:

Você gosta ou gostou do curso?  Superou as suas expectativas?

Sei que estas respostas são pessoais e acredito que teremos diferentes respostas ou posicionamentos para estes questionamentos. Mas, vamos lá continuar o nosso texto...
O que mudou em você durante o curso? A Biblioteconomia que você conheceu conseguiu te encantar?

Penso que a resposta a estes dois questionamentos depende muito da motivação pessoal que te levou até a faculdade.

Ao concluir a faculdade, a meu ver, surge outro grande questionamento: E agora? O que fazer?

Tenho tido a oportunidade de assistir no Youtube muitas palestras de empreendedores de sucesso, em sua maioria. Eles são unânimes ao afirmarem com ênfase que as escolas seguem padrões preestabelecidos e que, na maioria das vezes, elas “entopem a mente dos alunos com informações que terão pouco valor no futuro”, e que, “em vez de se restringir às fórmulas intermináveis do ensino tradicional, deveriam priorizar a aplicação prática que as matérias podem ter”. Afirmam ainda que “diplomas pendurados na parede não valem nada. O que você for capaz de produzir, com seu diploma, é o que vai valer”.

Estamos vivendo em um mundo de abundâncias. Nunca se passou por um período na humanidade com tanta abundância de acesso a informações, em sua maioria abertas e a custo zero por meio da Internet. Quando terminei a faculdade, há 30 anos, o mercado de trabalho era ínfimo diante do mundo de possibilidades que existe hoje em dia. Tenho dificuldades de observar alguns bibliotecários com postura e com visão como se o mundo profissional para o bibliotecário fosse igual ao que era no ano de 1985!

Na perspectiva empreendedora, o futuro de cada pessoa depende da forma que ela enxerga o mundo, muito mais do que as coisas que aprendeu nos bancos das escolas e das faculdades, sendo, portanto, a ferramenta indispensável para a conquista dos sonhos. Baseados nesse pressuposto, afirmam ser necessário “pensar fora da caixa”.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

ENGAJAMENTO E REPUTAÇÃO NO FACEBOOK



No decorrer do ano de 2015 você acompanhou no Mural Interativo do Bibliotecário campanhas e projetos de engajamento no Facebook, a equipe daqui e você daí. Ações simples, e ao mesmo tempo complexas, foram delineadas com o fim de promover um compartilhamento de experiências em conjunto entre os seguidores da nossa página, no intuito de construirmos uma práxis bibliotecária interativa e colaborativa.

E por que não estender ações como essas, que incentivam o engajamento de comunidades de usuários, às bibliotecas que possuem fan page ou perfil institucional nas mídias sociais? Sabemos que é lá onde a maioria dos nossos usuários também está e, portanto, tem sido cada vez mais latente a necessidade de estendermos essa interação como uma forma de levarmos os produtos e serviços oferecidos por nossas bibliotecas, independente de sua natureza. São as relações pessoais se estreitando numa velocidade cada vez maior no ambiente virtual, repleto de recursos e de ferramentas que certamente irão favorecer a extensão do atendimento ao usuário e do serviço de referência propriamente dito.

Sugerimos que você navegue, então, por nossos infográficos, recomendados àqueles que almejam multiplicar as relações via mídias sociais e satisfazer às necessidades de informação pontuais dos usuários e clientes de nossos serviços de informação. Convidamos você a aceitar esse desafio! A impulsionar cada vez mais o ambiente de sua biblioteca nas diversas plataformas existentes. Um trabalho de planejamento, marketing e de contato direto com os usuários.

E quando a fan page ou o perfil institucional de sua biblioteca alcançar um nível considerável de “reputação”? O que fazer? De que forma consolidar essa credibilidade? Aí isso já é tema para um próximo “o texto é nosso”.