segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

PARE! OLHE-ESCUTE!


Por Ana Luiza Chaves

As ordens da placa são a condição sine qua non para se executar um serviço de referência com excelência e qualidade.

Apesar de imperativas, são amigas, e só tendem a fazer o bem.

PARE! Desligue-se daquilo que estava fazendo antes, o momento agora é desse usuário que lhe procura.

OLHE! Momento de equilíbrio, de sintonia com o outro, olhe para dentro desse usuário e faça a sua leitura.

ESCUTE! Seja todo ouvidos! Escute o que ele tem a dizer com paciência, suas demandas, suas dúvidas, suas aspirações à informação, sobretudo, entenda o contexto.

Agora sim! Hora de executar! Mas, se for preciso, comece tudo de novo...

PARE! OLHE-ESCUTE! Essencial para a prática biblioteconômica.
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#otextoénosso #serviçodereferência
Texto inspirado em peça do Museu do Trem, na Estação Central Capiba, no Bairro de São José, Centro de Recife - PE, que contém a inscrição que dá título a esta postagem.

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

VAMOS TRANSFORMAR O LINEAR EM CIRCULAR?

Por Ana Luiza Chaves 


Nada contra a linearidade, ela, por muitas vezes é fundamental, é lógica e, às vezes, a única opção. Há coisas que se iniciam, vão em frente e são concluídas, sem possibilidade de retorno, de conserto. O processo segue e não tem como voltar. 

Já com a circularidade, há sempre a condição de recomeço, ou pelo menos de revisão, de checagem. Em alguns casos é, naturalmente, cíclico. 


Se o contexto é de linearidade, a saída é seguir em frente, mas, é sempre bom fazer uma nova leitura para enxergar a possibilidade de circularidade, o tal círculo virtuoso, que faz a vida, o trabalho e as coisas melhorarem. 

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segunda-feira, 17 de setembro de 2018

TEMOS CLIENTES, QUE BOM!


Por Ana Luiza Chaves

Todo mundo é cliente de alguém e tem alguém como cliente. Sempre recebemos de alguém e passamos para alguém, seja na empresa que trabalhamos, reforçando a ideia de cliente e fornecedor interno, seja no mercado, comprando e vendendo. 

Nas bibliotecas e nos centros de informação e documentação não é diferente. Temos que estar bem atentos às necessidades de informação, para atender conforme o perfil de cada um, fazendo um bom trabalho de escuta. Saber ouvir e fundamental, assim gomo saber perguntar, pois, muitas vezes, o próprio cliente ainda não sabe o que quer e, neste caso, o feedback positivo vai fazer toda a diferença para alcançarmos o objetivo. 

No Dia do Cliente, vale o aviso de estarmos sempre abertos para atendermos bem ao nosso cliente, pois sem ele as portas podem se fechar. 

Temos clientes, que bom! 




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segunda-feira, 10 de setembro de 2018

MUSEUS E BIBLIOTECAS MOSTRAM QUE SOMOS O QUE FOMOS

Por Ana Luíza Chaves e Fabíola Bezerra

Na última semana, a imprensa escrita, falada e televisiva, bem como as mídias sociais, tiveram como assunto de pauta principal o incêndio do Museu Nacional, no Rio de Janeiro. De repente, os museus, de um modo geral, saíram do “anonimato” e do “esquecimento” e viraram assunto do dia.


Políticos, instituições, profissionais, todos, de um modo ou de outro, manifestaram sua opinião, sua indignação ou a sua indiferença ao incêndio. O acidente virou manchete na imprensa internacional e deixou muitos brasileiros envergonhados pela imagem de descaso público perante um importante bem histórico e cultural do país.

Como um efeito cascata, museus pelo Brasil afora foram vistoriados e laudados, validando o que os museólogos já sabiam: a maioria deles está com prazo de validade vencida. Como por encanto, ou mágica, o que era esquecido virou manchete, as “velhas reivindicações” foram resgatadas, muitos se “livraram” da culpa, pois em algum momento do “passado” tinham registrado a situação de perigo e de abandono do Museu Nacional.

Quando virou pauta do dia e autoridades foram pressionadas por soluções e/ou reparações pelos maus tratos e descasos, fiquei na expectativa e na esperança de que as bibliotecas públicas, além da Nacional, óbvio, fossem incluídas nas instituições que merecem atenção e cuidados emergenciais e/ou especiais.

Em fevereiro deste ano, um incêndio atingiu uma sala no terceiro andar do prédio da Biblioteca Central da Universidade Federal de Pernambuco, no campus Recife.

Uma biblioteca pública do Maranhão, o Farol do Saber, na cidade de Cidelândia, a 640 km de São Luís, também pegou fogo, consumindo livros e móveis, na madrugada do sábado que antecedeu o domingo do incêndio do museu.

A reforma da fachada do prédio da Biblioteca Nacional, que trouxe de volta as características originais do prédio com o reparo nas janelas de madeira, além da pintura e da limpeza da cúpula de cobre, foi um avanço para preservação do patrimônio histórico e cultural do Brasil. A instituição, como o Museu Nacional, é a maior da América Latina e é referência nacional e internacional para a preservação do patrimônio bibliográfico e documental.

Arquivos e biblioteca também foram destruídos no incêndio do Museu Nacional, a Seção de Memória e Arquivo do Museu Nacional/UFRJ, o Centro de Documentação de Línguas Indígenas, e a Biblioteca Francisca Keller, do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social.

Não estamos mais em tempos de queimar livros por decisão, como em Alexandria, Granada e Louvain, mas também não podemos deixar que sejam incendiados por indecisão e falta de ação preventiva.

Analisando a humanidade com um pensamento estritamente histórico, nós somos o que fomos. Um pouco de todos nós se perdeu nas chamas do incêndio do Museu Nacional, perdas irreparáveis.

Como conhecer a nós mesmos sem as fontes arqueológicas, documentais e bibliográficas?

Todo cuidado é pouco!
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segunda-feira, 3 de setembro de 2018

INDEPENDÊNCIA

Por Ana Luiza Chaves

Independência!
Será? Onde está?
Fazendo a leitura, ainda há pendência,
Pendência de saúde, de educação, de habitação...
Ainda há tráfico de influência,
Ajeita daqui, ajeita dali, você sabe com quem está falando?
Herança colonial, fardo ainda atual e com muita fluência,
Deixemos de lado, não consideremos.
Consultando o cerne da questão, a veia da essência,
Resta-nos buscar mais, sempre mais,
Cada um no seu contexto, com consciência e paciência.
Contribuir, dedicar-se e construir,
Seja na sociedade, na ciência ou na docência...
Todos são uma nação, não a deixemos na mão,
Nada de resistência, violência, nem maledicência,
Se a cada dia edificarmos, a cada dia é de ficarmos
Com mais liberdade, mais plenitude, mais independência.
Povo heroico e de braço forte,
Esbanja benevolência e obediência.
Burrice? Panaquice?
Não. Sabedoria! Inteligência!
Com passividade, sem arbitrariedade, queremos:
Do político, eficiência!
Ouve o nosso brado silencioso.
Do governo, consistência!
Somos filhos que não fogem à luta.
Do mundo, evidência!
Somos gigantes pela própria natureza.
Uma nova leitura, Independência!



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#Otextoénosso #IndependênciadoBrasil

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

DIVERSIDADES E ADVERSIDADES

Por Ana Luíza Chaves e Fabíola Bezerra

O mundo está diferente! Na atualidade, as pessoas manifestam seus desejos e posicionamentos de forma mais explícita. Talvez, por essa razão, as adversidades se tornam mais evidentes e contundentes.

Agora, mais do que nunca, as pessoas são únicas. Não há mais um padrão para escolhas, cada uma é livre no pensar e no agir, podendo mudar de opinião, conforme o contexto que vai se alterando. É óbvio que a responsabilidade não deixa de ser diretamente proporcional a tudo isso.

O marketing, por força desse fenômeno, se atualiza a cada dia, buscando os sentimentos das pessoas para encantá-las holisticamente. Ele adentra na vida das pessoas sem pedir licença, envolve, atrai e entrega valor agregado a toda hora.

Aplicando na nossa atuação profissional, atender cada usuário na sua necessidade passa a ser fundamental nos dias atuais. Informação certa, na hora certa, para a pessoa certa, continua sendo o jargão da vez, agora, mais do que nunca. Porque hoje, cada pessoa tem a sua interpretação para a leitura que fez.

E como tudo é diverso e adverso, devemos saber lidar e atender bem as pessoas, não só olhando para o anverso, mas, sobretudo, para o verso, é lá que podem estar as respostas.

As bibliotecas de um modo geral, sempre tiveram nas mãos informações poderosas sobre gostos e preferências de pessoas, é bem verdade que os dados coletados nos diferentes sistemas de informações de bibliotecas são usados exclusivamente para fins estatísticos, minimizando o “poder” de seus bancos de dados.


Fala-se em satisfação de usuários apenas na perspectiva de cobertura de conteúdo para fins de pesquisa, esquecemos de entender as preferências, manias, escolhas, frequência de uso e outras infinidades de “diversidades e adversidades” registradas diariamente em nossos bancos de dados.

Então, o que fazer com essa “mina de ouro” de dados coletados? 
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segunda-feira, 6 de agosto de 2018

BIBLIOTECÁRIO, ENTRE A LAGARTA E A BORBOLETA


Por Fabíola Bezerra

Nas aulas de Biologia, ainda na escola, aprendemos que toda lagarta deve virar uma borboleta, o processo corresponde a alguns estágios, sendo eles: ovo, lagarta, pupa e, por fim, borboleta. É um processo cíclico, contínuo e único. 

O procedimento de transformação começa quando uma borboleta fêmea coloca ovos em alguma planta hospedeira, sendo que cada espécie ESCOLHE um tipo de vegetação para deixar seus ovos, essa mesma vegetação servirá de alimento para as lagartas-bebês tão logo saiam dos ovos. 

Gostaria de usar o processo natural de transformação das lagartas em borboletas, como analogia, para falar do percurso profissional do bibliotecário. 

Muitos são os motivos ou incentivos para levar uma pessoa até a Biblioteconomia. O acaso pode ser um deles. É possível que seja pela falta de afinidades com as ciências exatas, ou a falta de opção dentre as ciências humanas. Outros chegam até a Biblioteconomia porque conhecem algum bibliotecário de sucesso, ou possuem algum familiar que é bibliotecário. 

Grande parte escolhe a Biblioteconomia por entender que é um curso de fácil acesso às universidades federais. Estas são apenas algumas situações possíveis de acontecer. 

O MOTIVO para escolha da Biblioteconomia comparamos com a ESCOLHA das borboletas fêmeas ao procurar uma planta hospedeira para deixar seus ovos. 

A escola de Biblioteconomia pode ser uma universidade pública, privada e agora também na modalidade EAD. Acredito eu que essa escolha também irá refletir na formação dos bibliotecários. 

Ao concluir o ensino superior, todos os bibliotecários saem teoricamente prontos para adentrar no mercado de trabalho, diria que são igualmente “lagartas” em processo de transformação e aperfeiçoamento. Como lagarta é preciso iniciar uma evolução ou progresso rápido para sair do seu casulo, pois o mercado a cada dia exige e cobra mais qualificação. 

Os caminhos a percorrer vai depender das afinidades e habilidades profissionais descobertas ainda na universidade. Alguns bibliotecários(as) recém formados(as), percebem rapidamente que o processo de transformação entre “lagarta e borboleta” exigirá dele(a) muita determinação em busca da qualificação contínua até sair definitivamente do seu casulo. 

Acredito eu que todo profissional, assim como as lagartas, nasceram para virar borboletas, porém, por motivos outros, muitos permanecem como lagartas, ou, se tornam lagartas de fogo.



Se toda lagarta nasceu para virar borboleta, assim como todo profissional saiu da universidade para brilhar, por que alguns não viraram borboletas?
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segunda-feira, 30 de julho de 2018

DE VOLTA PARA O PRESENTE COM O OLHAR NO FUTURO

Por Ana Luíza Chaves


Este texto de hoje é destinado aos profissionais da educação, que retornam às aulas depois das férias de julho.

De volta para o presente com olhar no futuro é retornar ao período letivo já sabendo quais atividades serão realizadas ao longo do semestre, ou seja, com tudo pensado e planejado.

Para os professores, coordenadores e orientadores, isso é de praxe, haja vista as reuniões que ocorrem sistematicamente para esse fim.

Para os bibliotecários, nem sempre. Há instituições educacionais que incluem o bibliotecário nessa programação, mas é uma realidade ainda incomum.

Diante disso, é fundamental sensibilizar a direção da instituição sobre essa necessidade, pois muitas atividades podem ser idealizadas em parceria com a biblioteca, com vistas a diversificar o plano de aula. É cabível e oportuno para qualquer tipo de biblioteca.

Recepção dos novatos e veteranos, Dia Nacional da Saúde, Dia Estadual da Lei Maria da Penha, Dia do Estudante, Dia Nacional das Artes, Dia do Economista, Dia do Folclore, Dia do Psicólogo, essas datas são todas em agosto, sem falar no Dia do Professor e na Semana Nacional do Livro e da Biblioteca em outubro.

Tudo isso, em combinação com os professores, pode ser usado como pano de fundo e motivo para incentivar a leitura, executar atividade diferenciada na biblioteca, organizar seminários com alunos, trazer exposições e palestrantes de fora, etc.

Bibliotecário, se você ainda não pensou em nada, ainda dá tempo, programe-se, discuta com a coordenação, se faça presente no contexto da sua instituição!

Pedagogia e Biblioteconomia é uma parceria que dá certo. Ganham ambos os lados e mais ainda os usuários de sua biblioteca.


Vamos ganhar o presente e trabalhar o futuro!
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segunda-feira, 23 de julho de 2018

IN ou OUT?

Por Ana Luíza Chaves 

Entrada / saída; dentro / fora; ligado / desligado, desde muito cedo convivemos com essas palavras da língua inglesa nos mais diversos momentos e situações. Qualquer pessoa, mesmo não tendo o domínio do inglês, consegue decifrar esses vocábulos. No entanto, adicionados a outras palavras da língua, já se tornam expressões idiomáticas de difícil compreensão para os leigos, ampliando seus significados.  

Como são antônimos, se completam. Afinal, o que seria da entrada se não houvesse uma saída? Ficaríamos presos para sempre. E se não pudéssemos nos desligar por um instante? Estaríamos fadados ao cansaço. Pois bem, hoje vamos abordar os termos inbound e outbound aplicados ao marketing.  


Inbound marketing é uma forma de fazer publicidade usando plataformas online, tais como youtube, blog, podcasts, e-books, newsletters, whitepapers, SEO, adentrando no conceito de marketing de conteúdo, para atrair futuros leads à base de contatos, ou seja, interesses das pessoas, do público alvo, criando um relacionamento duradouro. 

É uma estratégia de marketing digital, também chamada de marketing de atração, pois, ao invés de interromper, busca-se atrair, primeiro passo dentro do processo: atrair, converter, vender e, por fim, encantar. Conquistar visitantes, converter em leads, transformá-los em consumidores e, finalmente, fidelizá-los, para que promovam a marca, o produto ou o serviço. 

Em tempos de mídias sociais, de tecnologias informacionais, é a febre da atualidade, porque as facilidades são inúmeras. 

Mas, e o outbound marketing, do que se trata? Na verdade, é o marketing realizado pelos canais mais tradicionais, outdoor, TV, rádio e até a mala direta e o telemarketing, que antes já foram considerados canais de ponta. 

Enquanto o inbound busca uma maneira passiva de conquistar clientes, há empresas que necessitam / preferem prospectá-los ativamente. 

Portanto, há espaço para ambos, dependendo do contexto, da empresa e das estratégias de marketing. A ordem é aditiva e não alternativa: inbound e outbound! 

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segunda-feira, 9 de julho de 2018

SE CAIU, LEVANTE!

Por Ana Luíza Chaves

Derrota, queda, fracasso, não é fácil lidar com tudo isso, mas também não é impossível. O mundo inteiro assistiu a eliminação da Seleção Brasileira na Copa do Mundo.


Em tempo globalizado, sem fronteiras, com todos plugados full time e o mu do a um clique, as equipes estão mais competitivas, fortes e imprevisíveis (mercado); querem evidenciar o nome do país, ganhar as partidas, e pretendem ser campeão (missão, objetivo e visão). Para tanto, trabalham suas deficiências e exploram suas potencialidades (pontos fracos e fortes); estão de olho em cada sistema tático do jogo que aconteceu, para conhecer melhor os times e conseguir melhores resultados (oportunidades e ameaças).

... Esse é o traçado para o caminho do planejamento estratégico, necessário e imprescindível na atualidade. Quem não fez o dever de casa, caiu!

Tristeza, desilusão, decepção, mas, nem tudo está perdido, valeu o ocorrido, para tê-lo como aprendizado para a próxima empreitada. A frase tem um fundo um tanto clichê, mas é a verdade usada nos treinamentos motivacionais, bem como a única saída, depois da queda. 

São ciclos que acontecem na vida profissional cheios de altos e baixos. Saber perder e tirar lição e proveito disso é inteligente e oportuno.

Na jornada dos bibliotecários também acontecem essas interferências externas. Quantas vezes tivemos que levantar depois de uma queda? Um projeto que falhou, uma demissão inesperada, alguém que chegou e tomou seu lugar, uma missão que teve de ser abortada... 

Se temos maturidade e controle para rever as questões internas, cuidando de cada uma delas, e capacidade para enxergar e interpretar os fatores externos, a coisa se torna menos difícil. Temos que buscar a causa raiz (os 5 por quês), para reavaliar, agir e melhorar (PDCA).

Vimos que teorias da Administração são colocadas à prova diariamente, elas funcionam, mas temos que saber respeitá-las e aplicás-la corretamente.

Se caiu, levante, e da próxima vez administre melhor cada jogo da vida.


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segunda-feira, 2 de julho de 2018

O BIBLIOTECÁRIO E O MODELO ESTANDARDIZADO

Por Fabíola Bezerra

Normas, códigos, regras, citações, são tantos padrões e modelos pré-definidos que fazem parte do dia a dia do bibliotecário, dificultando dessa forma, um olhar, ou um fazer fora da caixa.

Temos um “olhar clínico e crítico” todas as vezes que abrimos um livro ou folheamos algum periódico, observamos intuitivamente os pontos, as vírgulas, os espaços, às margens, nada passa batido ao olhar de um bibliotecário. É mais forte do que nós, isso vai além da nossa vontade...Quando percebemos, lá estamos nós, parece que temos uma lupa embutida em nossos olhos e nas nossas mentes.

Isso é bom, mas também é ruim! Ao meu ver, esse olhar tão clínico dificulta uma abertura para novos modelos de mercado. As normas e os padrões do universo biblioteconômico, na maioria das vezes, não é o mesmo que é aplicado e que apresenta resultados no mercado digital, por exemplo.

O excesso de normas e padrões, ou a falta delas, talvez seja o dificultador da inserção do bibliotecário como empreendedor digital. Empreendedores buscam resultados independente de padrões, na maioria das vezes, “o feito é melhor que o perfeito”. O empreendedor digital, por exemplo, cria um ebook para partilhar conhecimentos e habilidades que dominam, independentes de citações ou de normas da ABNT, os objetivos e propósitos na partilha de conhecimentos é basicamente para gerar valor, construir audiência e se tornar referência na sua área de atuação.

O bibliotecário por sua vez, ao produzir um conteúdo, dificilmente irá se embasar apenas na sua expertise ou habilidade profissional, é como se o seu saber e a sua prática profissional não fossem suficientes para validar o seu conhecimento. Uma coisa é o modelo para a produção científica, outra coisa é uma comunicação para um fim prático. Nesse sentido, o excesso de normas e padrões de certa forma trava a atuação do bibliotecário como empreendedor digital.

Essa constatação é minha, sem nenhuma fonte para validar essa teoria, é fruto das minhas observações, é fruto também de alguns cursos que fiz quando adentrei no universo do empreendedorismo digital e, principalmente, pela comparação que faço na atuação e nos resultados do empreendedor e do bibliotecário dentro do universo digital.

Bibliotecário, se você pretende atuar no universo digital, "destrava"!

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segunda-feira, 25 de junho de 2018

A FÓRMULA DO ACERTO BIBLIOTECÁRIO: “UTILIDADE, PROXIMIDADE E AFETIVIDADE”, POR NUNO MARÇAL

Por Ana Luíza Chaves e Fabíola Bezerra

Vimos na palestra do Bibliotecário português Nuno Marçal uma nova fórmula do "fazer bibliotecário", com atendimento às necessidades informacionais bem peculiares de cada usuário, olhando sempre no olho e dentro da alma de cada um deles, com proximidade e afetividade.

Seria mesmo uma nova fórmula? Nuno nas suas andanças com a "sua carrinha" não estaria na verdade cumprindo a verdadeira missão do bibliotecário, buscando soluções, facilidades e utilidades para entregar a quem delas precisam?

A fala de Nuno foi um despertar, um sinal de alerta, uma chamada para quem ainda não está cumprindo a missão social do bibliotecário. Sim, porque ela está intrínseca na nossa atividade, seja ela qual for dentro das possibilidades bibliotecárias.

Haverá sempre um caminho a seguir, para que possamos cumprir as questões de utilidade, proximidade e afetividade mencionadas na palestra, basta refletir, considerar o contexto e ver onde existe uma lacuna. Depois entra o principal elemento: a vontade de realizar. Por vezes essas lacunas são problemas pequenos, que, de tão simples, passam despercebidos ou não nos motivam para agir. Mas, aí está a questão, o simples para nós pode ser a dificuldade do outro.

Vamos agir em prol do nosso público, cada bibliotecário deve conhecê-lo bem e assim promover e entregar produtos conforme o contexto de atuação e demandas, preenchendo as lagunas, representando o tripé da fala do Bibliotecário Nuno Marçal: utilidade, proximidade e afetividade.

A tríade acima descrita é fortalecida pela multifunção de um bibliotecário que transcende ao que está descrito e definido no “manual”. Nuno, em sua fala, mostrou um fazer bibliotecário de multitarefas, reacendendo a chama e a paixão por uma Biblioteconomia próxima do povo e para o povo.

O meu olho brilhou e ficou marejado pelas histórias vividas e narradas, meu coração bibliotecário sentiu-se confortado e feliz por perceber em plenitude a nossa necessidade como profissional.

Viva a Biblioteca viva!
Vivo o Bibliotecário do povo!

Nuno Marçal em "Bibliomóvel de Proença-a-Nova: Uma Biblioteca Útil, Próxima e Afectiva!", se ainda não assistiu, assista!


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segunda-feira, 18 de junho de 2018

BIBLIOTECÁRIO EM FAMÍLIA

Por Fabíola Bezerra

Esses dias estava na casa da minha irmã quando minha sobrinha chegou angustiada e aflita, depois que defendeu sua dissertação, fez os ajustes indicados pela banca e está na fase das correções finais no arquivo.

Na ocasião, sua maior dificuldade era inserir a ficha catalográfica, em formato PDF, no local indicado, assim como, inserir a folha de aprovação, assinada pela banca, também em PDF. Sua dissertação estava no word e as folhas citadas acima estavam em PDF, ela já tinha quebrado a cabeça várias vezes, por vários dias.

Quando ela me viu disse assim: “Tia estou aflita, não consigo inserir a ficha catalográfica e a folha de aprovação dentro do meu arquivo da dissertação”. Ela realmente estava preocupada pois não conseguia encontrar solução para aquele seu “grande problema”.

Então eu disse: “Carol tenha calma que isso é fácil”.

Ela disse: “Como assim fácil?”. Dei uma risada e disse: 
“Vamos no computador que eu te mostro”.

Abrimos o arquivo da dissertação e disse: “Carol vamos primeiramente transformar seu arquivo em PDF”. Depois, procurei no meu Gmail, um e-mail que guardo na minha caixa de correios há muitos anos, cujo assunto do e-mail é: “JUNÇÃO DE PDF” . No conteúdo do e mail apenas o link de uma ferramenta onde é possível, juntar, cortar, recortar, inserir, extrair, etc páginas de arquivos em PDF, uma pequena maravilha que descobri por acaso na Internet há muitos anos, guardo esse e-mail como uma “relíquia”.

E foi assim que rapidamente resolvi o “grande” problema da minha sobrinha. Quando voltamos para o convívio com os outros familiares, ela rapidamente disse: “Tia Fab se garante”. Fiquei toda vaidosa com o seu comentário, mas fiquei pensando sobre o ocorrido.

O que fiz não foi nada extraordinário, mas teve para ela um grande valor, pois consegui resolver sua necessidade de informação imediata. Assim como ela, acredito que muitos pós-graduados, mestrandos, doutorandos necessitam de informações básicas para solução de problemas de pesquisa.

Como nem todos possuem a sorte de ter um(a) bibliotecário(a) na família, a atuação dos bibliotecários nas unidades de informações são muitas vezes essenciais na vida acadêmica dos usuários.

E, antes de terminar o texto, envio para vocês o link da ferramenta que comentei acima, na certeza de que será de muita utilidade para todos. Tomem nota: http://pdf.ter.dk/

E você, já salvou alguém da família, nessa mesma situação, aplicando sua expertise de bibliotecário?

Em casa de ferreiro, nem sempre o espeto é de pau.
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segunda-feira, 11 de junho de 2018

GESTÃO DISSO, GESTÃO DAQUILO, POR QUE NÃO A GESTÃO DOCUMENTAL?

Por Ana Luiza Chaves


Gestão de recursos humanos, gestão financeira, gestão de recursos materiais, gestão de recursos tecnológicos, gestão disso, gestão daquilo, são tantas as necessidades de gestão!

Todas bem faladas, bem tratadas, bem discutidas no contexto empresarial, mas, e a gestão documental?

São poucas aquelas empresas que se preocupam com ela, apesar de ser fundamental para a tomada de decisão, solução de problemas informacionais e fechamento de negócios. Esquecida ou relegada a uma plano inferior, por muitas vezes, só é considerada quando o caos documental está instaurado, levando a prejuízos incalculáveis e irreparáveis.


Antes que isso aconteça, nesse Dia Internacional dos Arquivos, tomamos a gestão documental para evidenciá-la como condição sine qua non, para que os arquivos possam cumprir seu papel, servindo à administração e à história, nas esferas social, política e econômica, disponibilizando o documento e a informação arquivística a quem deles necessitem.

A gestão documental evita o acúmulo desordenado de documentos, proporciona o controle, a padronização e o acesso aos documentos. Mas, qual o caminho a ser tomado para se ter a gestão documental?

O caminho é um tanto longo, mas não impossível de ser percorrido, para execução de cada etapa e conquista de resultados positivos.

A princípio, podemos iniciar com a definição, conforme Art. 3º, da Lei 8.159/1991:
Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.
Depois, nos conscientizando da necessidade de constituição da Comissão Permanente de Avaliação de Documentos, conforme Art. 18, da Lei 8.159/1991, que apesar de estabelecer literalmente para os órgãos da Administração Pública Federal, recomenda, indiretamente, o mesmo para os arquivos privados:
Art. 18. Em cada órgão e entidade da Administração Pública Federal será constituída comissão permanente de avaliação de documentos, que terá a responsabilidade de orientar e realizar o processo de análise, avaliação e seleção da documentação produzida e acumulada no seu âmbito de atuação, tendo em vista a identificação dos documentos para guarda permanente e a eliminação dos destituídos de valor.
Mais adiante, entramos no mister da questão, para tanto, resumimos algumas indagações necessárias de serem discutidas e articuladas durante esse processo:

Que espécie de documento é esse? 
Qual é a sua tipologia? 
Qual é a sua finalidade? 
A qual atividades/área ele pertence. Quem o produziu?
Quantos volumes/metros lineares são produzidos desse documento por um determinado tempo?
Quantas vias tem esse documento? 
O documento é físico ou eletrônico? 
Quais os elementos que o identificam de forma objetiva (indexação)? 
Quanto tempo de guarda (temporalidade) é necessário no arquivo corrente?
Quanto tempo de guarda (temporalidade) é necessário no arquivo intermediário?
Qual é a sua destinação depois desses prazos? 
Qual o nível e incidência de acesso a esse documento?
Qual o valor que se reveste esse documento?

Concluída essa etapa, é possível termos uma visão geral e detalhada sobre a documentação gerada/recebida por cada unidade produtora, para seguirmos adiante com outras questões da esfera arquivística.

Gestão documental, a única saída para o sucesso empresarial!
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segunda-feira, 4 de junho de 2018

ANDANÇAS E MUDANÇAS

Por Ana Luíza Chaves

Com o texto é nosso dessa semana queremos chamar a atenção de vocês, para um evento que está se aproximando, a palestra de alguém que sai por aí andando, sempre buscando levar informação e condição, novidades e possibilidades, não importam as cidades, nem as idades.
Estamos falando das andanças do bibliotecário português Nuno Marçal, que a bordo do seu bibliomóvel, provoca mudanças na vida das pessoas, trazendo-lhes alegrias e esperanças.

Aproveitamos a vinda dele ao Brasil e acertamos trazê-lo até o Ceará. Fortaleza o receberá no dia 22 de junho, e você, vai ficar de fora desse encontro? Já marcou ponto fazendo sua inscrição? É uma oportunidade singular.

A capa do Mural mudou, e quem ainda não reparou, agora se tocou.


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segunda-feira, 28 de maio de 2018

É BREGA SER BIBLIOTECÁRI@?

Por Fabíola Bezerra

Talvez a pergunta seja exagerada ou melhor seria perguntar assim: é brega gostar de ser bibliotecário? É cafona mostrar para as pessoas que somos conscientes da nossa importância profissional? É brega ou cafona estampar a nossa profissão no peito para que todos possam vê-la?

A motivação para escrever sobre esse tema, foi gerada a partir de uns comentários que acompanhei dentro do Facebook.

Antes, fui verificar no dicionário a definição para “brega”, encontrei: “Característica da pessoa que não possui cortesia; cujos modos são indelicados; cafona: naquela festa só havia gente brega! [...] Particularidade daquilo que é grosseiro, reles, comum”.

O contexto no qual foi desenvolvido um pequeno debate entre colegas bibliotecários ou quase bibliotecários (não consegui identificar) se já são formados ou em fase de conclusão, foi gerado a partir de um troca de opiniões sobre uma foto que compartilhamos com o novo modelo da nossa loja da T-shirts MURAL.


Obviamente as pessoas tem gostos e preferências próprias e não temos a ilusão de agradar a todos. O X da questão não é exatamente os comentários em si, pois repare o seguinte: no Instagram a mesma foto, obteve até agora 670 curtidas, no Facebook da loja teve 44 curtidas e 34 compartilhamentos, e no Facebook do Mural 280 curtidas e 20 compartilhamentos. Dentre os muitos comentários positivos e as centenas de curtidas, um pequeno grupo composto por 2 ou 3 pessoas, não é um número representativo.

O que nos chamou a atenção no ocorrido e nos levou a uma reflexão foi o seguinte: a marca do Mural Interativo do Bibliotecário sempre esteve associada e embasada na paixão que temos pela Biblioteconomia, pois foi assim que fomos criando nossa identidade. Acreditamos firmemente que é importante amar a Biblioteconomia, pois somente uma relação de amor é capaz de mudar positivamente o status quo do bibliotecário frente à sociedade.

O amor não é brega, muito menos um sentimento cafona, ou fora de moda. Em um mundo com tantas possibilidades profissionais e com tantas facilidades de ingresso no mundo acadêmico, ao meu ver, CAFONA e BREGA é continuar na Biblioteconomia não gostando da área, nem valorizando a profissão.
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segunda-feira, 21 de maio de 2018

EM LUGAR ERMO, ANDANDO A ESMO. QUE DÓ!

Por Ana Luiza Chaves

Continuando com o pensamento em planejamento, me ocorreu de fazer esse trocadilho: Em lugar ermo, andando a esmo. 

São palavras parecidas na grafia e na pronúncia que causam confusão com seus significados, até porque ambos denotam de alguma forma algo vazio, sem determinação. Em semântica, talvez um caso de paronímia.

Andando em contexto deserto, no meio do nada, que leva a lugar nenhum. Em lugar desabitado, andando sem direção, com certeza não seria o meio mais concreto e plausível para atingir uma meta. Fazendo a leitura, seria sim, o cúmulo da desorientação e da falta de planejamento. 

Afinal, como chegar a um ponto desejado, se antes não planejado? Mas têm muitos por aí que estão em lugar ermo, andando a esmo. Que dó! 

E você, já parou para pensar nisso? Será que caiu nessa esparrela?
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#otextoénosso #planejamento

segunda-feira, 14 de maio de 2018

“O SEGURO MORREU DE VELHO”

Por Ana Luíza Chaves

O dito popular, “O seguro morreu de velho” significa que pessoas precavidas morrem de velhice e não de acidentes ou de outras causas que antecipem sua morte. Ou ainda, quando uma pessoa está segura sobre uma situação e fica despreocupada, correndo o risco de ser enganada, de errar, de esquecer ou perder algo. Esses podem ser os principais argumentos de venda dos corretores de seguros.

Hoje (14/05) é o Dia Continental do Seguro. A data é comemorada nos continentes americanos e na Espanha, para ressaltar a importância econômica e social deste serviço, conscientizando a população sobre o benefício do seguro, fundamental para garantir a proteção das pessoas, das famílias e dos bens patrimoniais.

E você, já proferiu esse ditado em alguma ocasião em seu trabalho, se referindo às atividades que devem ser executadas, para melhor fluir e garantir a eficácia?

E na biblioteca, seria cabível termos alguma preocupação nesse sentido? Podemos listar algumas situações, que acreditamos serem comuns no dia a dia do bibliotecário:
  • verificar a consistência e firmeza das estantes;
  • verificar a validade dos extintores de incêndio;
  • não deixar que entrem no recinto portanto alimento;
  • não esquecer equipamentos ligados ao final do expediente;
  • ter cuidado para não manusear copo com água junto aos .equipamentos e livros;
  • fazer backup dos arquivos;
  • registrar de imediato os livros novos, recém-chegados da livraria;
  • certificar-se, antecipadamente, sobre o acervo nas visitas do MEC;
  • ter a certeza que as palavras-chaves te darão o retorno necessário;
  • emprestar livros somente mediante assinatura.
Vamos ficar de olho! “O seguro morreu de velho”!



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#OTextoéNosso #DiaContinentaldoSeguro
#SegurançaNoTrabalho#PrevençãoDeAcidentesDeTrabalho

segunda-feira, 7 de maio de 2018

DIA DO SILÊNCIO. PSIU!

Por Ana Luiza Chaves

Silêncio: ausência total ou relativa de sons audíveis. Para quem teve a graça de nascer com o sentido da audição, será possível ter o silêncio total? Impossível, sempre haverá um ruído, um chiado, um rangido, qualquer que seja o som, sons externos de toda sorte, sons internos, aqueles da nossa respiração ou das batidas do nosso coração.

Hoje é o Dia do Silêncio. Ele que já foi tão exigido nas bibliotecas, chegando a ser o elemento principal do estereótipo bibliotecário, com ilustrações tão características, que marcaram por décadas e décadas a nossa figura, foi se perdendo pelos anos. Talvez pela evolução e dinâmica da biblioteca, pela explosão de informações, pela nova forma de comunicação entre as pessoas, pelo novo fazer bibliotecário. 

Se por um lado precisamos ouvir mais, para compreender e atender melhor, por outro lado, o usuário precisa falar mais, para manifestar suas ideias, para apurar o senso crítico, para ser melhor compreendido.

E para onde foi o silêncio, o psiu?

Hoje, nas bibliotecas, já se convive com a sua ausência, é óbvio que dentro dos limites permissíveis e de acordo com os ambientes x atividades, considerando-se o bom senso estabelecido. Uma discussão entre grupos de estudo é mais do que sadia, um comentário entre uma leitura e outra, uma indagação para solucionar uma dúvida, uma troca de ideias. Tudo é permissível.

Mas ele ainda é elemento necessário para a concentração, para o estudo, para a leitura. Há aqueles que só conseguem executar essas atividades no silêncio. E há também momentos em que precisamos estar com o nosso silêncio, para ouvirmos os nossos pensamentos, para sentir a vida, para compreender situações e, quem sabe, ter novas ideias.

A nossa proposta de hoje é a seguinte: fazer barulho por um instante de silêncio, reivindique esse momento, um momento só seu, de paz interior, em homenagem ao Dia do Silêncio.


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#otextoénosso #Diadosilêncio

domingo, 6 de maio de 2018

ISSO MUDA AS BIBLIOTECAS


A série do MURAL #IssoMudaAsBibliotecas com inspiração na campanha #issomudaomundo, foi veiculada entre o período de 22 de abril até 06 de maio de 2018.

A ideia foi pensar em algumas situações diferenciadas para as bibliotecas, que ajudariam a mudar seu status quo, fazendo a divulgação por intermédio de chamadas diárias, utilizando cartazes coloridos, em que cada um retrata uma situação privilegiada do dia a dia bibliotecário.